sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Esperando passar...

Sabem aqueles dias em que nem o sol mais forte tira o fundo acinzentado das coisas???
Hoje passo por um dia desses.
Sinto uma mistura de frustração, ódio, mágoa, arrependimento, tudo misturado dentro de um bolo situado acima da boca do meu estômago.
Essa é a sensação pós traição. 
Não, o Judas não foi meu marido, longe de mim falar algo contra ele, e a traição nada tem a ver com adultério... me refiro a uma traição de confiança, daquelas que a pessoa manda vc confiar nela que nada sairá dali, me refiro aquele tipo de pessoa que incentiva você a falar o que acha, a abrir seu coração e depois nas suas costas vai lá e conta cada palavra do que você disse e ainda jura que nada tem a ver com aquilo.
Tenho uma cascavél assim bem próxima a mim, que esperou anos para me dar o bote.
Uma cobra sugadora que tirou proveito de mim todas as vezes que pôde e quando achou conveniente para si me jogou na fogueira como se aquilo a redimisse de todos seus pecados.
Sabem aquelas pessoas que falam mal de uma pessoa para ficar bem com outra e vice e versa?Pois é, essa naja joga assim, pena que levei tantos anos para perceber isso.
Será difícil me desacostumar a conversar com ela, infelizmente eu gostava de compartilhar certas coisas com ela, mal sabia eu o perigo que corria. Na verdade sinto-me uma palhaça!
E assim vou ficar esperando passar, a raiva de ter sido traida por alguém que se jurava tão fiel a mim e a dor da mordida da cobra.
Traição dói sim, mas não mata... menos mal!

2 comentários:

Deni Brito disse...

Eu tenho o péssimo hábito de confiar nas pessoas assim, do nada. Impulso do coração. Eu me abro com alguém nos primeiros 30 minutos de conversa. Nesses mesmos 30 minutos já acho que essa pessoa merece toda a minha confiança porque afinal, ela não teria o porque não ter a minha confiança. Os olhos dela diziam que sim. O coração que não. É, a gente nunca sabe quem está ao nosso lado. É complicado. Se fechar também não é uma opção. Mas confiança perdida é um elo que jamais é restaurado.
Enfim...
Deixa eu te dizer, como eu não sei teu nome, te apelidei de Si. :D
Si(nceridade)

Si, fica bem. Precisando, já sabe!
=***

Sally disse...

Sei bem como você se sente. Palhaça é ela, que repete esse comportamento achando que vai morrer impune. As pessoas não são burras, sabe? Ela pode fazer isso uma, duas, três vezes e sair bem, mas com o tempo, a máscara cai.

Vive teu luto, que isso faz parte do processo para curar as feridas, mas tenha certeza que gente assim acaba muito mal. O mundo dá muitas voltas.

Quando ela se ferrar toda, volte aqui para contar para a gente, eu vou rir MUITO.

Beijos!
Sally
http://desfavor.blogspot.com/